Monica Costa

Poemas e Poesias

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CEREJEIRA

CEREJEIRA

 

Bem eu quisera que meu amor

não durasse apenas numa primavera

Que fosse florir em todas estações

Esse amor que se espera

 

Bem eu quisera sentar-me nesse banco

Solitário, amigo banco

E contar-lhe coisas desse amor

Colorida como a relva, não em preto e brando

 

Bem eu quisera que esse amor

se igualasse a um campo de cerejeiras,

que no outono cobre o chão como tapete

De março a abril, não! mas pela vida inteira

 

Bem, eu quisera voar como passarinho,

que faz o seu ninho no alto sem amarração

Mesmo corrrendo perigo eminente,

me fazendo vertente dentro de um coração

 

Bem eu quisera esse meu querer,

que se quer que se almeja de todas as maneiras

tão sutil e efêmero

Esse amor de flor de cerejeira

 

Bem eu quisera Amor sensivel e delicado,

que me trouxesse tamanha felicidade

morando entrelaçada em seus galhos,

brotando PETÁLAS de saudade.

 

Porem ,agora tenho que continuar

caminhando com esse bem querer

Por essa estrada de copas floridas

Pelo resto da minha vida

Sem te esquecer.

 

Releitura de 2010

Monica da Costa
Enviado por Monica da Costa em 27/03/2023
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