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Descanse em paz
A caneta repousa no tinteiro
A lixeira vazia sem seus rascunhos Os passarinhos das janelas rotineiros Seu canto não se ouve ficaram mudos O óculos deixando na escrivaninha A cadeira companheira da madrugada Uma taça sem vinho vazia A musa sem a poesia dedicada E agora como fica as sementeiras nas sacadas? como lidar com esse jardim? Como fica a viola encostada E a voz do violeiro calada Nessa estrada sem fim. Homenagem ao parceiro Pedro Nogueira
Monica da Costa
Enviado por Monica da Costa em 22/10/2015
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