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Momento.
Meus olhos são feitos de rio De mágoas estão mortos Presos na grade estreita da noite Eles não voltam atrás Colados nas frestas das venezianas de esperança De uma vidraça salpicada do pranto do céu Meu olhar que antes era doce Que refletia como os olhos de criança Hoje perdeu o sabor e o brilho do mel
Mônica da Costa
Enviado por Mônica da Costa em 17/07/2010
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