D epois de passar tudo que passou
E sperança é o que restou
S audade é companheira
E essa vontade de você serpenteia
N as poucas linhas que escrevo
H oje pe a razão da poesia
A limentando meu caminho
N uma suave melodia
D iariamente provando
O sabor da tua ventania

No papel vou desenhando
O soneto, a redondilha
S ai a tristeza entra o devaneio
Somente assim saboreio
Aquele sabor das entrelinhas


H oje sim é a razão da poesia
I maculada história de amor
S ilenciosa invadiu a fantasia
T razendo contigo o esplendor
O nosso amor não é só passado
R asurei o desenho onde ficou tracejado
I nsisto em outro traço
A gora sim desenho um amor inacabado


Eu errei
Sim eu errei
Eu confesso eu não fujo
Então me olhe com essa indiferença
Com esse olhar acusador
Eu falhei, talvez tenha lhe feito sofrer
Mais acredite foi por amor