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Forte e inseguro
Sim é no silêncio da noite,
que as corujas cantam que todos os sons se aglutinam E consigo ainda assim ouvir o coração descompassado É no vazio da alma que se sente a brisa noturna O aroma de maresia Entrando pelos poros na varanda escondida Sim é no clarão da lua, Que o amor se espreita Esconde suas armadilhas De colmeias adocicadas De uivos das matilhas É na dança das horas Na mistura dos fusos Na mescla de tudo Deixando o corpo forte e inseguro
Monica da Costa
Enviado por Monica da Costa em 17/04/2010
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