Monica Costa

Poemas e Poesias

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Casa do Espinheiro
Uma casa não é apenas um amontoado de tijolos ,telha ,ferros e cimento
É muito mais pois,quando isso é habitado e se torna um lar
nasce junto um sentimento
Ela se harmoniza,ganha espírito ganha vida
e passa a fazer parte so nosso caminhar

Ah velha Casa do Espinheiro!Como nós te amamos tanto
Representas a força o prumo
Nosso refúgio porto seguro... nosso canto!
Quantas lembraças,quantas recordações
Alegrias risos lágrimas e segredos
Se fundem nas paredes
Nas 4 gerações que acolheste

Nós eramos uma grande família
E tu,casa, era tão pequena solta pelo jardim encantado
que nosso coração falou mais alto
que te compamos num sobresalto
Sabe eueu tinha certeza que era contigo que queriamos morar
E assim seriamos felizes e nossa fam´lia perpetuar

Era nossa primeira casa
fizemos tantos planos,platamos árvores,flores
Criamos os filhos e realizamos pequenos e grandes sonhos
Lá no jardim tinhamos uma grande mangueira
E debaixo dela colocamos um banco
Depois do jantar ou nas tardes de domingo,sentavamos de mãos dadas
Venso as crianças a correr pra lá e pracá
E assim tinhamos tempo até de namorar
Aliás foi por esse motivo que compramos tb o banco

Mas nada é eterno
Um dia meu amor se foi uma crueldade
A tristeza caiu em nossas vidas de certo
Deixardo um dolorida saudade
Hoje ainda sento no banco ao final da tarde
E a presença dele é tão forte que parece poder toca-lo
Porem outras alegrias novas chegaram
Vieram os netos,bisnetos
O jardim se encheu novamente de alegria
E vendo a casa que tanto amamos aqui sentada
lhe rendo homenagem em forma de Poesia


Poesia feita por mim ,inspirada,  num artigo escrito pela dona da Casa do Espinheiro,publicado na Revista Veja!
Mônica da Costa
Enviado por Mônica da Costa em 30/12/2008


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